*Pago (espanhol/português): lugar onde se nasceu. Fonte: www.orbilat.com/Languages/Portuguese-Brazilian/Dialects/Brazilian_Dialects-Gaucho.html

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Passeio de Barco - Parte II - Ilha de Inhatomirim

         O ideal era ter publicado a parte II do passeio logo após a parte I, né? Mas as emoções destas últimas idas para Porto Alegre provocaram o tópico "Idas e Vindas". Depois disso um super silêncio, conseqüência de doses elevadas de trabalho e estudo. Mas retomemos. (Ah, para quem não leu a parte I do passeio, segue o link: http://catauchos.blogspot.com/2011/04/passeio-de-barco-parte-i-ilha-de.html)

           Bom, depois de almoçar em Governador Celso Ramos o barco parte para a ilha de Anhatomirim. A   ilha fica bem pertinho da costa, cerca de 150 metros. De longe, é possível observar prédios de gerações diferentes, pois além das fortificações, ali foram construídos edifícios durante a Segunda Guerra (uma antiga Estação Radiotelegráfica e uma Usina de Eletricidade). 

        Na chegada a gente já se surpreende pelo estilo da entrada, diferente de tudo que se vê por aí em fortificações, já que se caracteriza por um desenho de influência oriental. É muito interessante!
   
        Com guia se recebe algumas informações históricas. Em 1894, durante a Revolução Federalista, que agregou homens da Revolta da Armada, a Ilha foi palco do fuzilamento de opositores do governo de Floriano Peixoto (http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/a_tragedia_de_desterro_imprimir.html). Isso talvez seja a causa do nome Florianópolis - uma homenagem a vitória de Floriano Peixoto - não ser muito popular na terrinha.

      A caminhada na fortaleza é bem agradável. Encontramos por lá uma corujinha simpática, e vimos também uma jaqueira bem carregada. Ah, as exposições montadas deixam um pouco a desejar, inclusive na manutenção e renovação. Inclusive o aquário de mamíferos, antes instalado na casa da Pólvora, foi fechado.

       Seguem as fotos que selecionamos...




















domingo, 8 de maio de 2011

Idas e Vindas

        A forma que encontramos para viver a saudade do Rio Grande do Sul é estar sempre assim, entre idas e vindas (o que não é privilégio de todo o retirante). O caminho também encurta com telefone, skype, msn... Mal dá para pensar que já se viveu dando alô para a família ligando da casa da vizinha, ou se manteve amizades por longas cartas. É, até que era poético esse modo de vida... Mas neste aspecto a escolha é o modo de vida contemporâneo.
      Por falar em poesia, foi com este mote que resolvemos criar este tópico, compartilhar a música "Deixando o pago" do Vitor Ramil. Trata-se de um poema musicado, da autoria de João da Cunha Vargas. Aos amigos  que não são gaúchos, o Vitor Ramil é um dos bons representantes de música gaúcha da atualidade, vale a pena...

Deixando o Pago -Versão de Estúdio - Mais acelerada

Deixando o Pago - Versão ao Vivo

           É linda, não? Ainda não sabemos se um dia será hora de voltar de vez para a "querência". Não há dúvida que é sempre bom voltar, mas estar aqui nos ensinou a gostar de dois cantos.
           Aproveitando o clima musical, vamos postar duas músicas sobre saudade e viagens, que foram parte da trilha sonora de uma das nossas últimas idas para Porto Alegre. Uma delas é "Saudade de Pernambuco", que foi gravada pelo Luiz Gonzaga e pelo Alceu Valença. A outra é "Vida do Viajante" (numa versão linda!). Quando estivemos em Recife (o lugar onde a vida nos uniu), escutamos muito que o pernambucano também é um apaixonado por sua terra... 

Saudade de Pernambuco

Vida do Viajante



sexta-feira, 29 de abril de 2011

Passeio de Barco - Parte I - Ilha de Ratones

          Há alguns dias fizemos um passeio de barco para conhecer as  Ilhas de Ratones e Anhatomirim, onde há fortificações históricas. Trata-se de um passeio bem turístico (e meio carinho), daqueles que muita gente de fora faz, mas que é conhecido também pelas pessoas daqui, inclusive através da escola. 

As duas fortalezas são mantidas pela UFSC, junto com uma terceira, que fica na Praia do Forte, localizada na Ilha de Santa Catarina (nome dado para a grande ilha onde se situa a maior parte do município de Florianópolis). Eles formavam um triângulo de defesa - que não funcionava muito bem porque os canhões não tinham grande alcance - na região norte de Desterro (forma antiga de nomear Florianópolis), e por isso de qualquer um deles é possível avistar os demais (pequeninos, é claro). Para saber mais sobre as três fortificações e sobre o projeto da UFSC acesse http://www.fortalezas.ufsc.br/.

Ah, nesta região do litoral existem outras 3 fortificações. Um deles é o Forte de Santana, que fica "no pé" da ponte. Embora não tenhamos o visitado, foi fotografado na saída do passeio. Os outros dois são o Forte Santa de Bárbara (que fica no centro, em uma área de aterro, e, portanto longe do mar) e o forte localizado na Ilha de Araçatuba, entre a praia de Naufragados e do Sonho. Ah, segundo o guia do passeio eles são parte de um conjunto de cerca de 15 fortificações que foram mapeadas na região de Floripa (http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Fortifica%C3%A7%C3%B5es_de_Florian%C3%B3polis).

Bom, a seguir compartilhamos nossos registros da primeira parte do passeio, em especial na Ilha de Ratones. 


O Forte de Santana e a Ponte Hercílio Luz. Curiosidade, em uma pesquisa rápida da internet se entende que fortes e fortalezas são coisas diferentes, os primeiros mais simples.

As pontes de um novo ângulo.

Ratones Grande (no fundo) e Ratones Pequeno.


A Fortaleza de Santo Antônio de Ratones.


Andando na ilha. Ah, parece que há uma trilha lá, não muito freqüentada, também pelo tempo de parada dos barcos.



Daniela vista da Fortaleza.

Agora do barco, rumando para o almoço. Na esquerda Ratones, no meio Anhatomirim, na direita um pedaço de terra de Governador Celso Ramos. 

O passeio tem uma parada no almoço na Baia dos Golfinhos, em Governador Celso Ramos, o cantinho merece destaque e será comentado em breve.

OBS: Já estávamos com o post praticamente pronto, quando fomos "pegos de surpresa" pela exibição do roteiro no Jornal Hoje dessa sexta-feira (29/04/2010).


quinta-feira, 21 de abril de 2011

Mirante do Morro da Cruz

         Visitar o Mirante do Morro da Cruz foi uma dica reforçada pela Lorena, colega de trabalho da Raquel. Segundo ela o local tem uma vista como a de um avião, linda tanto de dia como de noite, quando as luzes da cidade dão o brilho para a paisagem. Fomos ao local pela primeira vez neste ano, em um dia não tão ensolarado, mas bem bonito. Já entrou no roteiro oficial sugerido para as visitas!
Ah, é um local fácil de chegar de carro, e possível de ir também de ônibus...




Detalhe, a Ponte Hercílio Luz está ali, à direita das outras duas, mas não aparece pela posição perante o mirante.

Lado sul das pontes, tanto no centro como no continente.

Lado norte das pontes, centro (onde fica a Beira-Mar Norte) e também continente.

Essa foto é massa, na Ilha dá para ver uma linha fininha, que é o Pontal de Daniela. No mar, as ilhas de Ratones. No continente está Governador Celso Ramos. (Clique nas fotos para aumentar)

Vista da parte sul do centro da cidade.

Vista do Mangue do Itacorubi.

Mais um pedaço do Mangue, com a cidade encaixada, inclusive o Shopping Iguatemi. Importante destacar que esta é uma polêmica ambiental (vide http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2007/04/380263.shtml), assim como muitas outras obras nesta terra.

Vista da Baia Sul.



OBS: Mais uma postagem que fez lembrar lugares do Rio Grande do Sul. A Raquel fez o estágio, extensão e depois a residência na Comunidade do Morro da Cruz, local por onde tem um grande carinho. A vista de lá é linda também! Não temos fotos mas encontramos esta no endereço www.clicrbs.com.br/especial/rs/diario-gaucho/81,0,363547,26572,601,Aniversario-de-Porto-Alegre-2-.html



Ah, no Morro da Cruz de Porto Alegre acontece uma encenação da Paixão de Cristo com Procissão na Sexta-feira Santa.





terça-feira, 12 de abril de 2011

Praia da Solidão e Praia do Saquinho

        Quando chegamos em Santa Catarina não entendíamos algumas pessoas que morando tão perto da praia não usufruíam dela. Com uma mentalidade bem portoalegrense cada dia de sol se desdobrava em um passeio. Com o tempo descobrimos que ir para a praia aqui também é quase uma viagem e que ficar em casa também é uma boa. Aliás, junto com isso compreendemos porque o pessoal daqui tem casa de praia...
          O fato é que no momento andamos meio longe das areias. Achamos, porém, que o blog precisa de um texto praiano. Apesar da facilidade de evocar roteiros bem firmes na lembrança, há problemas em "desenterrar" fotos das praias mais visitadas. É, alguns desses lugares foram fotografados apenas pelas visitas... 
          Bom, então vamos começar mostrando um roteiro bem documentado,  nossa visita às últimas praias da Ilha que conhecemos,  Praia da Solidão (que segundo alguns sites já foi chamada de Praia das Pacas) e Praia do Saquinho. Ambas ficam no extremo sul da Ilha, voltadas para o leste. Vale muito o passeio para conhecer este cantinho bem preservado que tem 2 opções de trilha e permite banho de mar, rio e cachoeira.
      

A Praia da Solidão, no sentido norte-sul.

Agora no sentido sul-norte, em foto tirada na trilha que vai para o Saquinho. Viram o Rio das Pacas? O rio é um diferencial desta praia.

Segundo as informações recentes da FATMA o Rio das Pacas não tem a foz poluída, mas tratando-se de praia, em especial onde há rio ou lagoa, vale sempre acompanhar os relatórios de balneabilidade. Acesse http://www.fatma.sc.gov.br ou ainda http://www.guiafloripa.com.br/utilidades/balneabilidade.php3

Em pose para foto rumo ao Saquinho, pela trilha que é o único acesso até o local.

A trilha é toda calçada, embora haja trechos de altos e baixos. Contudo para se ter um parâmetro, passamos por uma família com crianças de cerca de 5 anos vestidas no estilo aventura. Em uns 30 minutos se vence o trecho. 


Vista das Ilhas 3 Irmãs (as mesmas fotografadas do avião e mostradas em uma postagem recente). 

Vista da Praia do Saquinho. Linda, né?

Cabe salientar que a praia do Saquinho não possui energia elétrica. Os equipamentos elétricos das pessoas que vivem lá (pouquíssimas por sinal) funcionam a bateria. 

Praia do Saquinho.Por entre estas pedras, bem camuflado, termina um outro curso de água doce.

Seguindo daqui pode-se ir por trilha até a Praia de Naufragados, em um caminho mais "lado B", que segundo contam é bem difícil. No meio do percurso, segundo a Suzana (colega da Raquel que é manézinha legítima), há um local lindo chamado Pastinho (ou Ponta do Pasto). 


A outra trilha que existe na Praia da Solidão leva a uma cachoeira. Para chegar no local siga pelo meio das casas da Praia da Solidão, após o rio, à direita. O morador que nos orientou contou que o caminho no mato estava marcado com riscos vermelhos nas árvores, o que ajudou a achar. Ah, em uns15 minutos, saindo da Solidão, se chega ao local.

A Cachoeira do Rio das Pacas com água muito transparente!

Ah, a infra-estrutura da Praia da Solidão é pequena (não vimos, por exemplo, nenhum mercadinho), porém, há estacionamento e locais para fazer lanche, almoçar e comprar bebidas.
Para saber mais visite: http://www.suldailha.com.br

terça-feira, 5 de abril de 2011

Centro Histórico de São José

Centros Históricos estão na nossa lista de preferências. Chegando em São José tivemos o privilégio de morar no bairro Centro Histórico, vivendo os ares de bucólico no cotidiano. O roteiro para receber amigos nesta época, ainda sem carro, começava pelas andanças nas proximidades de casa.
Hoje seguimos indo ao bairro vizinho para levar novos visitantes, ou ainda para freqüentar bares e restaurantes, uma vocação do local. É ali que fica o Restaurante Pão-por-Deus, apresentado na abertura do blog, onde no inverno é servido um buffet de sopas muito especial. Também, o Restaurante Du Gandolfo, casa de massas de 1ªqualidade, e o Café da Corte, bar novo que arrasa pela decoração e boa música ao vivo (http://www.cafedacorte.com.br/).
O Centro também é palco de muitas atividades culturais boas que pesam menos no bolso. Dentre elas apresentações com entrada franca organizadas pela Fundação Municipal de Cultura e Turismo (http://www.ctpmsj.sc.gov.br/) e a Festa do Divino, festa açoriana que acontece em maio em que é montada uma espécie de quermesse.
Não podíamos deixar de registrar aqui o saudosismo pelo fechamento de um dos locais mais espetaculares que conhecemos por aqui, o Cine Bar York (http://analgesico.wordpress.com/2008/10/09/triste-fim-do-cine-york/). Também a revolta pela derrubada ilegal do Casarão da Rua Getúlio Vargas s/n, em frente ao corpo de  bombeiros (http://oisaojose.com.br/site/index.php?ed=172&pag=show_editorial&editorial_atual=5&total=2&materia=1339). Revoltante constatar que o valor monetário de algo é mais decisivo que sua importância cultural...
Enfim, seguem umas fotos Centro Histórico tão comentado por hoje.














P.S.
Escrever esta nota nos fez lembrar das boas as lembranças partilhadas de Olinda(PE), Ouro Preto e Tiradentes (MG), mas também das de Goiás Velho (GO), Parati (RJ), Pelourinho (BA) e São Cristovão (SE). Além disso, de uma casinha antiga bem familiar, a Casa Velha da Vó da Raquel, que fica em Vila Vasconcellos (hoje Sentinela do Sul-RS). Resolvemos postar uma foto da casa, que também foi roteiro de alguns passeios no tempo de Porto Alegre, com o nosso querido Fusca.